17 abril 2007

ferro 4

nunca pôs os pés numa montanha-russa, quanto mais num comboio-fantasma. a ironia da vida é que esta o mergulha num 'rollercoaster', num comboio de fantasmas. até perceber que o fantasma é ele. nas paredes fugidias espelhos devolvem-lhe, uma vez mais, a cortesia. um gentleman na derrota, um aristocrata ridículo e falido que todos fingem respeitar, em memória de alguém que já não se lembra que nele próprio existiu.