26 dezembro 2007

e quando eu descobrir o segredo
da nebelina cinzenta
que torna a água barrenta
e sem perdão me esmaga o peito

e quando se levanta de repente
a névoa que cobre o rio
que gela tudo de frio
e escurece a corrente

longa se torna a espera
na névoa que cobre o rio
lenta vem a galera
na noite quieta de frio
e quando...

e quando eu apanhar finalmente
o barco para a outra margem
outra que finde a viagem
onde se espere por mim

terei, terei mais uma vez a força
para enfrentar tudo de novo?
como a galinha e o ovo
num repetir de desgraças

longa se torna a espera
na névoa que cobre o rio
lenta vem a galera
na noite quieta de frio
e quando...



xutos & pontapés