24 julho 2008

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Como estou a ler a autobiografia da Mª Filomena Mónica recomendo as passagens sobre o seu amigo César Monteiro. Pelo relato, já nos anos 70 se-lhe denotavam interesses por jovens imberbes e pêlos púbicos...

Bom livro, by the way, de uma mulher muito inteligente, impetuosa e, como dizem os brasileiros, "resolvida"!

Abraço,

Luis

quinta-feira, julho 24, 2008 2:56:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Caríssimo conviva,

Ainda não li essa celebérrima obra, mas a mulher parece-me, goste-se ou não, maiúscula. E não é redundância..

Tenho estado a saborear o imenso catálogo, e algo caótico devo dizer, editado pela Cinemateca, onde se cruzam textos do próprio, ensaios alheios sobre o próprio - uma retrospectiva densa, mas luminosa, sobre um daqueles autores que arriscou ser devorado pela sua persona.

Entre a escatalogia e as estrelas, a fealdade agonizante e a beleza mais clássica, um delicado tricotar em que a língua Portuguesa sai tratada como raínha. Uma delícia.

E o que ambos suspeitávamos há muito: por de trás de tudo, uma inteligência fulminante.

Lembrar.

Ou, honrando a ponte entre a alta cultura e a cultura de rua, como diriam os Xutos: 'remar é preciso'.

'desiludido com a ilusão de viver numa sociedade sem classes, habituei-me a viver numa sociedade sem classe'.

é uma blague e quase óbvia? pois é, como o ovo do dito colombo. depois, é sempre tudo mais fácil de ver. antes é que é difícil.

um abraço.

gi.

p.s. gosto da palavra "resolvida".

sexta-feira, julho 25, 2008 11:44:00 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home