03 março 2009

diz-me aqui o velho transístor
que o mundo em branco se finou
por entre a bruma digitalizada
e todo o artifício da modernidade
que nos trouxe este século xxi
(vai largo e ainda agora começou..)
alto! que páre o poema e o seu leitor:

- e se fôssemos antes todos flaneurs,
dando alvas asas a uma nova cidade?

(lamentamos: o poema já se acabou..)