31 maio 2010

às vezes, apetece desligar a conta de e-mail e desaparecer no ciber-espaço. ou de como certos mails pela manhã têm aquele especial - inarticulável - condão de acabar com um dia que ainda nem sequer tinha exactamente começado.

pois, pois, diz o mestre zé, tens sempre o delete à mão de semear. pois, pois, respondo eu ao mestre zé. cada um sabe da sua faina. e perante um barco em pleno mar picado, é fácil dar indicações a partir de terra firme.

enfim, delete-se a coisa e retome-se a causa: viver (em japonês é mais bonito, mas quer dizer exactamente o mesmo). a causa sem a coisa, estilando conhecidas palavras alheias.

não perceberam nada? entendo. mas, como disse um ex-jogador e ex-treinador de futebol holandês: se eu quisesse que percebessem tudo, tinha explicado melhor.

aquele abraço e felicidades.