06 abril 2011


claro que as coisas têm sempre - ou quase sempre - uma origem. por exemplo, ver, noite dentro, numa velhinha televisão a preto e branco, um clássico do melodrama como este "um lugar ao sol" (de george stevens e com aquele fulminante par ali de cima), numa espécie de ritual formativo,  teria que ter consequências. era a província, eram então os anos oitenta, era essa vida mais lenta do que a actual, era ter-se tempo e uma natural born predisposição para mergulharmos nos dilacerantes psicodramas do cinema americano clássico.
depois, depois foi o que se sabe.