30 janeiro 2012



nos discos, como de resto em tudo, há a balada do cafézinho - oh lonely me - e esse território que poucos foram capazes de visitar, inventar ou recuperar.. e voltar para contar. matt elliott é desses poucos. há uns anos que vem gravando discos impossíveis de serem escutados. ou quase. anda para aí um rapaz moderno a dizer que tem o sonho de gravar "um disco líquido". nada contra. já matt elliott não deve ter sonho nenhum, a não ser sobreviver à sua própria música - navios que se afundam, enquanto fantasmas dançam. e nós ali. e nós aqui. ai de nós, matt, ai de nós.